Me lembro de quando a "balada" era ir em matinês sem bebida alcoólica e dançar technera, depois black, e por último sempre um axé. Eu entrava na festa no domingo lá pelas 5 da tarde e saia as 10. Era o máximo, chegava em casa morrendo de fome, me sentindo um máximo por ter beijado fulano de tal. Lembro-me perfeitamente de um fora que eu tomei de um gatinho no Clube K. Quem é de São Paulo sabe bem do que estou falando...
Lembro-me também de quando lançaram os celulares populares. Eu só tive celular com quase 17 anos, mas adorava pegar o celular dos outros pra jogar o jogo de última geração..o da cobrinha!! E trocar de cor de capinha daquele celular Nokia. Minha preferida era a azul. Eu nunca tive esse celular.
Hoje eu tenho um MacBook, o último notebook da Apple, o mais bonito e rentável. Me recordo de quando ganhei meu primeiro computador, aos 14 anos. Eu ficava entrando na internet discada na hora do almoço enquanto minha vó dormia pra poder falar com os meninos no ICQ. Meu número era alguma coisa como 1367...., não sei o resto. E tinha aquelas salas do ICQ que você conversava com mais de uma pessoa, e ainda aquele outro recurso que você escrevia e a outra pessoa ia vendo letra por letra. Sempre tinha alguém que dava uma brecha e escrevia o que não devia e tentava apagar..tsc, tsc.
Eu fui muito relutante ao usar o msn. Achava que nada ia superar a tecnologia do ICQ. Pobre de mim, até pouco tempo eu não saia do msn.
Quantos encontros e desencontros, brigas, namoros...Hoje não tenho a menos paciência, nem entro mais.
O orkut sim, ainda me prende. Mas isso são outros quinhetos.
Falando nisso, quando eu nasci não tinha caído o muro de Berlim ainda.
Assim que eu nunca tive um Ken, então eu cortava o cabelo da minha barbie falsificada (porque a original era caríssima e eu só tinha 2), pra fazer de homem. Eles namoravam e conversavam a beira da piscina (a pia do banheiro), e até transavam. Era uma simulação infantil, mas era!!
O orkut sim, ainda me prende. Mas isso são outros quinhetos.
Falando nisso, quando eu nasci não tinha caído o muro de Berlim ainda.
Assim que eu nunca tive um Ken, então eu cortava o cabelo da minha barbie falsificada (porque a original era caríssima e eu só tinha 2), pra fazer de homem. Eles namoravam e conversavam a beira da piscina (a pia do banheiro), e até transavam. Era uma simulação infantil, mas era!!
Até hoje sou frustrada, nunca tive um Ken.
Eu não fui pra Porto no terceiro colegial.
Eu não fiz formatura de colégio.
Adorava assistir Castelo Ra-tim-bum, e depois Tin Tin, e depois família Twister (quando conseguia ficar acordada até tão tarde).
Eu não fui pra Porto no terceiro colegial.
Eu não fiz formatura de colégio.
Adorava assistir Castelo Ra-tim-bum, e depois Tin Tin, e depois família Twister (quando conseguia ficar acordada até tão tarde).
Ou Bom dia e Cia com a Eliana. Ou o Parque da Xuxa na Globo (não sou tão velha assim a ponto de ter visto da Manchete), ou a vovó Mafalda.
Quantos dos meus atores favoritos já morreram.
E hoje se morre a infância, as aventuras, a imaginação. Hoje com 12 anos há meninas grávidas, e garotos loucos por ciúmes que matam por obsessão. Ninguém mais brinca de boneca Meu Bebê e coloca fraldas da Turma da Mônica. Hoje as bonecas são infláveis e as fraldas são de latéx. Fora que o mais importante não é ser criança, menininha que brinca de bonita, e sim ter peitos e cabelo liso, e saber se comportar como mulher pervertida, aos 14 anos de idade.
2 comentários:
Falou tudo amiga!!!
Lancando a campanha preservem a infanca dos seus filhos!!!
Depois de ser au pair nesse primeiro mundinho de bosta eh q a gente ve como foi importante ter tido infancia e brincar de barbie ate os 14 anos de idade!!!
To chocada com oq aconteceu em Sao Paulo!!! Minha irma me contou!!!
Beijocas
Nossa Sa!!!!! Amei o post!!!! Relembrei de cada coisa!!!! rs...
Realmente, nao se fazem mais infancia como antigamente!
bjos
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