Acordei hoje com uma ligação, mais uma das 987 entrevistas de empregos as quais ando me submetendo para sair da faixa de desempregado e entrar no ramo dos aque recebem o pão de cada dia.
Se só isso não bastasse tive a visita do meu tão sagrado, talentoso e algumas vezes (muitas na verdade) bunda, pai! Mas eu não vou entrar em detalhes dessa visita infeliz!!
Fui na feira pela segunda vez consecutiva. Sim, a feira é um barato, primeiro porque todo mundo fala com você (melhor lugar para curar depressão), segundo porque todos os homens mexem com você (melhor lugar pra curar baixa auto-estima), terceiro porque tudo é fresco e barato.
`As vezes sinto que vivo no meio de uma feira gigante. Entre a barraca de bananas e a dos tomates sinto que em algum lugar posso encontrar morangos. Não que eu esteja fazendo analogias sem sentido, ou tentando enrolar o leitor. Eu realmente procuro morangos.
A fruta tão frágil e doce, desejada. Ascende o corpo, aquece o coração, dá um friozinho quando não tão maduro. Um morango agora seria bom. Aliás, não duraria muito, a minha procura louca proporcionaria no fim do morango em apenas alguns segundos. Colocaria tudo na boca, com ferocidade. Engoliria cada partícula, derreteria tudo no estômago.... Sem dúvida nenhum que eu nem sentiria o gosto, pra que sentir??
A fome é tanta que só de poder colocar goela adentro já me satisfaria..
Ou apenas apreciar, de longe, enquanto não fica vermelho o suficiente....Não daria tempo nem pra um chantilly, ou um creme de leite. Açucar seria demais, acabaria com hipertensão..
Sexta que vem tem feira de novo, mais um dia de busca...
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