segunda-feira, 6 de abril de 2009

terceira pessoa

Ele é o único....

Foi o que ela sempre pensou, ele era o único capaz de estragar ou alegrar seu dia. Um sorriso era suficiente pra colorir, uma descoberta, para escurecer. E ele continou sendo único mesmo quando estavam separados.

Todo dia ela pensava nele como se fosse capaz de fazer só isso em toda sua vida. Como se disso dependesse seu estado de espírito, de amor, de saudade, de felicidade. Pensar nele a fazia sentir-se leve, lembrar dele a fazia sentir-se embriagada.

Como toda droga, seus efeitos colaterais eram fortes, dores, febres, abstinência, vazio, depressão, sede. Era um dia de prazer e outro de dor.

A sede era tanta que se o tivesse por perto beberia seu sangue. E se refrescaria. Seria pra sempre dela e ela dele. Pra sempre.

Chorava ao pensar que isso não aconteceria tão cedo.. Que isso nunca aconteceria.

E a ressaca era ainda maior.

Pelo menos sabia que vivo ainda havia esperanças. Não tinha sido último encontro, talvez fosse se ela não sonhasse com um futuro ao lado dele..

Poderia ter sido sua última chance...se foi ela chora.

Mas ele ainda assim a visita, esporadicamente.... Fala em seu ouvido coisas que a excitam, toca seu corpo enquanto está dormindo, entra em seus sonhos..

E de lá ela não quer acordar...

2 comentários:

Braz disse...

posts complicados esses ultimos, han?

are you fine?

Derlita! disse...

Porra q bagulho complicado!