sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Mexe mexe mexe...



Carnaval, segunda.

Liguei pros poucos amigos que aqui restaram, claro, só casais.... Enfim, saí com Mari, Brotto (namorado da Mari), e mais duas pessoas pra pular o carnaval de rua da Vila Madalena.

Foi divertido, mas pra mim aquilo parecia mais uma "Marcha para Jesus" pelos motivos que vou citar abaixo:

- Um música só...UMA!
- Todo mundo bebaço (ponto positivo) - Poderiam tocar Jesus.
- Muita gente drogada.. =/
- Muita lerdeza na caminhada.

Em contrapartida teve um evento engraçado. Estava eu lá pulando quando o Lucão (uma das duas pessoas) me cutucou e falou "Você lembra do Mosca da Chiquititas?". Obrviamente que sim (era fã, dele inclusive), e quando eu viro pro lado lá estava ele. 

Ele tava bebaço, com a camisa do Timão (ponto positivo), e querendo pegar todas as menininhas. Eu abracei e ele e falei que fui fã (tiete)..

Foi tão engraçado que mesmo quando a gente foi embora eu não conseguia parar de rir da sub-celebridade temporária que trombei.

Para aqueles que não lembram, vou colocar a foto dele aqui!!

Tudo se transforma com magiiiiia!!

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Carnaval!

Domingo de Carnaval....

Pra todo lugar que olha vê pessoas sorrindo, bebendo, pulando. Algumas fantasias se perdem na multidão, outras escondem a realidade que ninguém quer mostrar. Passa um, passa dois, passa três, e procura incansavelmente por ele.

Entre uma cerveja quente e outra, um moço sorridente chega ao seu lado para saber seu nome. Ela diz, cautelosa, um nome completamente diferente. O moço olha nos olhos dela, suspira e vai embora.

Ela se pergunta o porquê dessa reação! Nunca tinha visto o moço, ele não poderia saber seu verdadeiro nome. Toma um gole da cerveja, acende um cigarro e esquece o assunto.

Vê o mesmo moço perguntando à outras meninas por seus nomes. Ao dizer-lhe, vira-se e vai embora. A mesma reação.

Continua pulando com seus amigos de bar e começa a pensar nele. Ele que nunca aparece, ele que nunca irá aparecer. Pergunta-se por onde andas. Onde estaria pulando carnaval, ou vendo televisão, ou lendo. Pergunta-se porque não estão juntos, onde deveriam estar.

E percebe que não tem a mínima noção de onde ele está... Anda sem notícias a mais tempo do que gostaria, e da última vez ele deixou bem claro a amizade entre os dois.

Volta pra bebedeira, dessa vez fuma mais um cigarro, canta sem muita euforia, já não sorri mais.

E vê de longe o moço que pergunta nomes. E se entristece, gostaria de ser a pessoa que ele está procurando...

E vai embora...

Depois de semanas recebe a revelação. Reencontra o "moço dos nomes" num bar qualquer da Paulista e pergunta o porquê de tanto mistério. Ele responde sem se exaltar. Diz que pagaram a ele pra achar uma moça, alguém muito apaixonado e desesperado tinha pago pessoas em várias partes do país para encontrá-la. Diz ainda que não conseguiu ele encontrá-la, e nenhum dos outros contratantes.

Ela pergunta qual o nome tão amado. Ele responde o seu...

Ela vai pra casa sem saber exatamente o que está fazendo. Vai embora do bar, vai embora da rua... Parasita durante umas horas até perceber a besteira que fez..

Ele a amava, e a procurava. E ela, por puro feminismo mentiu...

Assim se vai um amor de carnaval!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Breve resumo do stress

Eu to pra explodir. Preciso de emprego, tá complicadíssimo ficar aqui dentro de casa aguentando as reclamações de minha mãe e os bufos da minha vó.

Eu preciso urgente de um emprego.

Pra botar pra funcionar as células cinzentas.

Pra ocupar meu corpo.

Meu coração.

Eu preciso de distração.

Pra me divertir.

Pra dar risada.

Pro meu coração.


Eu preciso de dinheiro.

Pra obter,
pra beber,
pra sair.

Pro meu coração.

Eu preciso de paz.

Pro meu coração,
pro meu sorriso,
pra minha alegria,
pro meu coração.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Celebridade

São José do Rio Preto.


Foi pra lá que eu fui na quinta feira de manhã. Depois de mil horas dentro do ônibus eu cheguei na cidadezinha com cara de cidade grande. Cheguei lá cansadaça e encontrei com os queridos Armando e Hellen, meus hosts.


Achando eu que ia descansar um cadinho fomos direto resolver os preparativos pra festa do dia seguinte. Depois de horas a fio começo a me preparar psicologicamente pra aula de Rueda de Casino que eles conseguiram pra mim.


Eu danço salsa faz tempo já, rueda é minha especialidade, mas não esperava uma divulgação tão poderosa em relação à aula que eu ia dar na quinta feira, no Juscelino Bar. Enfim, descubro por alto que fui anunciada na Rádio Líder (a mais ouvida), e que o flyer da minha vinda constava as seguintes informações:


- Participante e convidada do Congresso Mundial de Salsa de Chicago (PS: eu fui no congresso, paguei muitos dólares, não fui convidada nem a pau).


- Ministrou aulas no quarto Congresso Mundial de Salsa do Brasil (PS: eu não dei aula nenhuma lá, o meu tio deu, eu só estava na aula dele)


- Formada pela cia de dança Conexíon Caribe (PS: eu fiz aula com eles mas nunca fui formada, nunca participei do grupo..).


Well.


Depois de ter visto e ouvido o anúncio na rádio tive a famosa síndrome do pânico. Entrei em desespero, eu pensava "Meu Deus...f....deu...." Como que eu vou dar aula pra um povo que acha que eu sou a master blaster ultra. Virei até celebridade...

Mas no final das contas a aula foi ótima. Choveu rios, mas mesmo assim foi bastante gente, só sei que fiquei super feliz com o resultado.

Sexta teve a festa à fantasia. Estava vazia, mas foi muito gostosa.

Sábado teve San Vitto, uma baladona de dança de salão que não toca salsa =/! Mas como celebridade consegui convencer o Dj a tocar uma!! Ele tocou até duas!! hahaha!!

Domingo teve forró, dancei até. Aliás eu dancei muito nesses dias todos, não sei sinceramente como aguentei!!

Agora voltei pra São Paulo, falando que to dando regaço (gíria de lá), sangue nos olhos, e AAAAAAAAAAAAAAAAAAAcha!?!

Hahaha

D. Mais!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Quinta Agito

Ontem foi um dia peculiar.

Aliás, foi um dia de decisões rápidas impensáveis. Por isso comecei meu dia (após às 14hs) na Augusta com alguns gatos pingados (friza, pingados) até 21 e cassetinho. Foi divertidíssimo, o conversar "at the table", as cervejinhas, uma, duas, três, quatro.....

Sinceramente, a gente fez tanto barulho que eu tenho certeza que o pessoal debaixo da terra ouviu, e quem estava mais abaixo, e mais abaixo.


Logo nós, que sempre fomos tão silenciosos...

Conversa vai, conversa vem, os assuntos começam a esquentar e esfriar. Não necessariamente nesse ordem, mas foi um Brain Storm absurdo. Até literatura discutimos, recitamos partes esporádicas de um livro respeitador, que fala de amor, e de sexo. Mas sexo com sentimento.

Logo eu, que sempre fui tão pudorenta...

Nesse interim, as cervejas bateram na minha cabeça e eu comecei a ficar com sono. Não um soninho (tira uma soneca e pronto!), não... um sono de Jáh Rastafará que me deixava a ponto de pescar sobre a mesa.

Logo eu, que sempre fui tão ativa..

Além de tudo ainda fizemos um pacto e/ou promessa.

E eu não consigo para de pensar: "Não rola, não rola, não quero problemas para mim..."!

Bom, decidi ir pra casa, comi um sanduíche quando o digníssimo senhor Maso Heck, vulgo irmão, me chamou pra ir ao Samba Rock, no Di Quinta.

Entre vou? não vou.... to cansada! ah mas eu gosto tanto... minha mãe resolveu tomar uma atitude e disse "Vai logo Sara...".

Tomei banho, me arrumei, me maquiei e fiquei "linda" em 20 minutos. (he he he).
Chegamos no esquenta reconheci duas figuras do colégio (faz tempo), duas das quais eu nunca tinha saído. E bebe, bebe, bebe (eu estava comportada, se bebesse mais cairia e não dançaria). Quando o relógio badalou 12 vezes seguidas decidimos que era hora de partir.

Fomos...

Para no posto, compra, faz xixi, bebe. Chegamos na balada às 24:55, ou mais. Entramos.

O lugar, A B A R R O T A D O!

Dancei com pessoas interessantíssimas. O lugar estava tão cheio de homens que eu achei por um momento que homem não pagasse pra entrar. Era uma média de 10 pra cada gata.

Era tanto homem junto que eu me senti até constrangida.

Logo eu, que sempre me senti muito a vontade...

Enfim, estou me deslocando para o Toalete (como diz minha mãe) quando sou puxada pela cintura por um ser "x" que descobri posteriormente ser da alcunha de Renato.

Ele me puxou, eu me esquivei (coisas de mulher), mas eu reconheci, pensei "Acho que já dancei com ele alguma vez". O mundo da dança é realmente um cú!

Depois de dançar, e beber, e conversar, e rachar o bico ele veio dançar comigo. Sim, era ele mesmo. Ele se empolgou com meus dotes dancísticos e obviamente veio com garra e tudo pro gol.

E foi na traaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaave... E a zaga azul se livra de novo!!

O problema não foi esse, eu me esquivo com facilidade, foi o xaveco furado que ele me mandou logo após:

"Eu já beijei essa boca!" - disse o malfeitor.
"Há, eu não lembro..." - respondi eu.

"faz tempo que não te vejo no Mars" (detalhe importante, todo mundo que dança samba-rock se concentra em dois pontos, Teatro Mars e Di Quinta, logo, por suposição, esse xaveco foi muito fraco) - retrucou.

"Eu não lembro de ter beijado você, moço."
"Foi alí ó (apontou para a porta)".

"Puxa, eu juro que não lembro."

Logo ele, que era tão peludo nos ombros...

Moral da história, ele tentou, eu quase cai no chão de dar risada. No único dia que eu fui no Di Quinta eu estava com outro cidadão, e eu lembro perfeitamente que foi a única pessoa que eu beijei...

Por isso assino embaixo no blog das queridíssimas:

Homem é tudo palhaço!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Cult!

Aproveitando o ócio e a péssima programação da TV aberta estou aqui para aconselhar-vos sobre livros.
Vamos ler, porque ver TV tá foda, sair da rua nesse calor infernal tá foda dupla, e nada como cultura e conteúdo nessas cabecinhas que hoje em dia estão avoadas preocupadas com a perfeição corporal, o cara gatinho que luta e moda.

Infelizmente é isso que têm acontecido, vou te contar que não sou uma mulher de inteligência admirada, mas tão pouco fico atrás em se tratando de conversa. Às vezes sento pra conversar com alguns novo elementos e tenho vontade de sair rezando quinhentas ave marias e duzentos padre-nossos porque tá russo o negócio.

Admito que o que apetece minhas células cinzentas (como já dizia Poirot) são os livros de ficção e/ou romances policiais. Sim, eu gosto de viajar nas idéias.

Recentemente estava lendo a sério do Crepúsculo em inglês pra treinar o english. Li o primeiro com certo preconceito por todas as pessoas gostarem (sim eu sou assim). Mas acabei me encantando com a forma que foi escrito o livro. Eu li o Twilight e o New Moon, mas pro fim desse mês espero ter o Eclipse para continuar a saga.
Nesse interim estou lendo agora nosso queridíssimo e honradíssimo José Saramago e seu tão famoso Ensaio Sobre a Cegueira. Eu ainda não vi o filme (nos EUA passava só em horários muito alternativos), e sempre tive vontade de lê-lo. Esse é o segundo Saramago que me proponho a pegar uma carona.

Sim, é difícil ler Saramago. Não, não tem pontuação. Sim, cansa. Mas cada página sem espaço que percorro descubro uma nova sensação (às vezes bem assustadora).

Por isso recomendo esse livro pra todos aqueles que têm paciência pra ler.

Eu amo ler, mas tenho ciência do que é preciso para gostar de ler. Se você, criança, não gostar de ler ou querer ler só pra "parecer" cult, por favor, vá ler "Sabrina".






Obrigada, beijo, tchau!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Culto

Ontem fiz parte do culto "AAA". Foi uma coisa inesperada, simplesmente decidi de última hora. Chegando lá, um pouco acanhada pela falta de intimidade com o culto, me peguei pensando que talvez tivesse sido melhor ficar em casa. Enquanto me perdia em pensamentos tomei uma cerveja aqui, outra ali. Fiquei esperando os efeitos do culto, da última vez que tentei tive péssimos efeitos colaterais, mas nada disso aconteceu dessa vez. Pelo contrário, tive momentos de muita alegria. Além de muita risada e descontração, tive meu momento "mulher", tive meus conselhos ouvidos e tomei conselhos. Foi como um passe. A diferença é que nesse culto, ou seita, você não precisa ser religioso. Mal precisa acreditar em alguma coisa. Gostei tanto dessa experiência que decidi ser adepta assídua nesse novo processo. Agora mais ainda, pois moro próximo ao local de origem.

Pra quem nunca participou, aconselho que faça pelo menos uma vez na vida. Vai sentir-se extasiado, vai dar risada, esquecer os problemas.

Basta apenas não ser bitolado, tem que ter cabeça aberta.

"AAA" - Augusta, Amigas, Altas horas...


Participe você também dessa nova religião...