segunda-feira, 29 de junho de 2009

Psicografia

Eu sou uma inconstância. Daquelas que seguem incansadamente a luz no final do túnel que eu mesma criei. Sou aquela que sonha com histórias de amor que vejo em novelas e filmes românticos. Sempre acho que coisas boas acontecem quando você menos espera, e nunca brigo com ninguém com medo de perceber - tarde demais - que poderia estar fazendo outra coisa. Em contrapartida sou uma dominadora de homens, mimada ao extremo e crio confusão com uma simples aberturazinha mínima que me dão no momento oportuno. Sou uma inconstância. Porque hoje eu sou autosuficiente, e de tão suficiente me sinto como se fosse explodir uma substância cremosa e gelada, doce, como um mousse. E ontem me sentia pequena, como se tudo que fizesse fosse ridículo, ou que não tivesse aprendido nada por causa de uma simples bola de neve. Sou uma inconstância, tão constante que às vezes me surpreendo com meus próprios pensamentos que vão - na maioria das vezes - contra as minhas ações. Já disse uma vez e vou repetir, meu cerébro não acompanha meu coração e a recíproca é verdadeira. Sou uma inconstâcia. Gosto de amarelo e odeio o mesmo, beringela só como frita, mas hoje comi crua.... Amar sempre intensamente mas quase nunca verdadeiramente. Sou uma iconstância. Sou o que sou e por mais que eu tente mudar volto sempre pro ponto de partida. Sou cabrera e ao mesmo tempo completamente ingênua. Não demonstro meus sentimentos facilmente e consigo ter amizades que duram pra sempre...amizades....Amores eu quero possuir, quero que seja meu, só meu, pra sempre meu...E nunca são, nunca foram. Sou uma inconstância, que de tão constante decidi ser exatamente o que sou, assim, meio isso, meio aquilo, meio tudo. Aprendo rápido o que é inútil, demoro horas pra concatenar coisas absurdamente simples de um Universo paralelo. Sou inconstante quando choro e rio ao mesmo tempo, brigo e quero abraçar, odeio e amo, como e bebo, acordo e durmo, danço e caio....Sou uma inconstância, que de tão constante preferi ser assim, sempre nada, nunca tudo. Sou uma bola de neve que cresce a cada volta e que, de repente, se espatifa no chão e a verdade chega aos meus olhos, ouvidos e boca numa velocidade imensamente maior do que eu posso suportar. E choro....Depois esqueço, e para mim é como se nada tivesse acontecido. Sou uma inconstância, que mesmo minhas amizades são todas leais e completamente diferentes. Tenho sorte que gostam de mim, tenho azar porque quase todo mundo gosta de mim e eu não consigo nunca formular a frase "eu não gosto de fulano..". Sou uma inconstância.....Que de tanto escrever percebo que escrevi porcaria nenhuma e gostaria de um "eraser" em todo esse texto, mas não o faço porque gosto de ser do jeito que sou. Sou uma inconstância, que acho que vou ficar pra trás quando tenho apenas 21 anos. Acho que a vida já passou e eu deixei de aproveitar, e quando estou aproveitando queria estar sossegada em casa. Sou uma inconstância que quando namoro quero ficar solteira e solteira quero namorar. Sou uma possuidora de minhas loucuras, de meus homens, da minha vida....sempre.....sempre.....sempre
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INCONSTANTE

domingo, 28 de junho de 2009

Corporation's Weekend!


Para variar eu me diverti nesse final de semana, e com isso não peguei ninguém. Está virando uma rotina que não está me incomodando, prefiro não ficar com nadie a ficar com qualquer, por isso estou felicíssima com minha vida.

Sexta fui trabalhar e depois fomos no Exquisito. Dessa vez foram mais pessoas do que eu estava esperando. Além da minha dupla dinâmica (Tice e Cinthya), foram Primo e Flavio, Cibelle, Dani, Renan e namorada, Lívia e namorado e roommate, Luis, Renato amigo da Cy. Entre tequilas, cerveja, vinho, hambúrguer e calabreza conversamos sobre todos os problemas do mundo, brindamos sempre à memória de Michael, e cantarolamos. Chegamos as 19, saímos à 1h. Claro que cheguei em casa estava tudo girando, como a música da Elis "minha cabeça rodando, rodava mais que o casais..." Dormi!

Acordei sábado e fui no mercado fazer a compra do mês. Olha o preço aqui, reclama daqui, comrpa mais barato, deixa de comprar isso pra comprar aquilo.... Depois desse lenga-lenga fomos pra casa e decidimos esperar para ver o que fazer. Minha tia sempre linda veio visitar-nos, comemos pastel.. Ia sair com o pessoal do trabalho de novo, iria ao cinema e depois iria ao baile do Jean (meu primeiro professor de dança) com o Luis. Infelizmente nesse interim eu tive uma briga feia com uma das pessoas que me encontraria no baile e desisti de ir. Aliás, falei tanta besteira me deixando levar pela situação que acho que acabei magoando mesmo ese alguém, e isso me deixou bem chateadinha... Mr. Neguxo também iria sair comigo, mas ele deu pra trás!!

Encontrei com o pessoal no cinema à 22h30, estavam eu, Luis, Flavio, Cibelle, Paulão, Alessandra, e Gisele (amiga do Flávio). Eu assisti o filme mais absurdo da minha vida, chama Sex Galaxy. Um filme totalmente trash retrô mas falando do futuro. A história é mais ou menos assim:

Instituiu que não se pode mais fazer sexo na terra por causa da super população e o fim dos recursos naturais. Só poderia fazer sexo com sua esposa só depois de casar. Astronautas americanos descobrem um planeta habitado apenas por mulheres com alto tesão e dinossauros. E dominado por um robô que procura uma esposa. Se não bastasse essa história louca, a tecnologia era a mesma usada em Jaspion... Enfim, era trash e nós fomos.

De lá, 1h30, paramos pra comer uns mistos quentes e fomos pro Milo. Não conseguimos entrar pela quantidade imensa de pessoas, e decidimos ir pro Astronete (aquele que eu sou taxada de sapata). Foi divertido, dancei sem muita empolgação mas dancei.. Bebi minhas catuabas de lei e encontrei um pessoal da faculdade lá. Só sei que ficamos mais de hora na fila pra pagar e quando saímos do lugar eram 5h30. Mas nem percebi o tempo passar.

Moral:

- Estou pobre!
- Briguei com alguém!
- Bebi!!!
- Chorei pelo Michael
- Tive revelações que me fizeram repensar no que as pessoas falam pra mim
- Rachei o bico!
- Assisti um filme trash!!!!!

Pensando bem, posso até ter saído no lucro.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

I can't believe it

Eu nunca pensei que fosse me sentir tão mal por causa da morte de um artista, mas tenho que admitir que a morte do Michael me pegou em cheio.
Estou me sentindo totalmente sem chão, fico ouvindo suas músicas e chorando....Ouvindo e chorando!! Acho que idolatrei tanto que tornei-o imortal. Tão imortal que pouco importava sua saúde debilitada, para mim era só mais um golpe de marketing.
E a nova turnê? Fiquei tão feliz quando soube que voltaria a fazer shows, bolei uma estratégia genial para participar de promoções e poder ver de perto. Michael, you rock my world!
Sei lá, eu estou no trampo de luto, toda de preto, com olheiras de sono inquieto.....
Queria só desabafar!!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Who's dead?


Responsável por uma das músicas que eu acho mais lindas da face da terra, e que sim, gostaria de me casar ao som de "So kiss me baby and tell me twice, you're the one for me...THE WAY YOU MAKE ME FEEL"; além de autor daquela tão famosa por causa de free willy e que até hoje me faz chorar "But they'd told me, a man should be faithful and walk when he's not able, and fight till the and but I am only human"... Te clássicos como "'Cause is the thriller, thriller night", gangues e afins como "You wanna be tough, better do what you can, so BEAT IT". O único que juntou artitas consagrados para cantar "We are the world, we are the future".

Ele, responsável por todas as música que me fizeram dançar. Desde os 6 anos. "Abc, is easy as 1,2,3 , I'll take for Do Re Mi, A,B,C 1,2,3 YOU AND ME .... Camon girl, I think I love you, camon now, show me what you can do. Shake it, shake it, shake it..". e de outros songs importantes que até Sandy e Junior fizeram uma versão "You and I were make as pair...Whether is love, I'll be there".

Foram tantos anos acompanhando, aprendendo, chorando e rindo. Como não dançar ao som da minha preferida "Billie Jean, is not my lover, she's just a girl, who claims that I am the one, but the kid's not my son". Toda vez que toca Michael em qualquer encontro/festa, todo reclamam...mas é só deixar rolar um pouquinho mais que as pessoas começam a se soltar. Todo, sem excessão imitam o passo do MoonWalker, coisa que só MJ sabe fazer. E quem nunca viu o clipe do filme que diz assim "Auuuu....pa para papap...Anne are you ok? Anne are ok?? ARE YOU OK ANNE? Anne are you ok, won't you tell us, that you're ok..."?

Ou mesmo Macaulin Calking dublando um rapper and Black or White "protection, for gangs club and nations.." ou nunca se sentiu no alto da estátua da Liberdade cantando "I'm thinking about my baby and don't matter if you are black or white"..Uhuuuu..

Eu não minto, sou fã. Tanto que tenho uma legião de discos e vídeos, e sei que sua melhor apresentação foi no MTV Music Awards de 1995, um ano depois de vir ao Brasil, Michael and Dangerous. Eu sei cantar quase todas as músicas, e vibro toda vez que ouço "Michael, Michael, Eles não ligam pra gente.." Porque sei que vai aparecer o ex-negro, branco feito cera, cantando em meio às nossas favelas. 

Em sua infância foi abusado sexualmente pelo produtor e apanhava do pai com uma brutalidade sem tamanho. Nunca teve a oportunidade de brincar. Quando adulto, tornou-se um ídolo pop, com mais de 100.000.000 de cópias vendidas. Ao mesmo tempo que crescia seu talento e sucesso crescia sua loucura. Tornou-se obcecado por beleza e achou no Vitiligo uma desculpa perfeita para mudar de cor e de "adequar". O mais irônico é que mesmo depois de branco suas músicas ficaram cada vez mais engajadas em relações contra o racismo. Em todos seus clipes ainda fazia par romântico com atrizes negras. 

Arrumou e rearrumou o nariz muitas vezes, até quaso perdê-lo. Colocou furinho no queixo, alisou o cabelo, virou um monstro. Abusou de sua loucura ao pendurar o próprio filho na janela, se escondeu de tudo e de todos, se afundou em dívidas e foi acusado de abuso sexual em crianças, pedofilia. Eu nunca acreditei nessa última parte, por isso não me surpreendi quando foi inocentado. 

Nunca nenhum artista fez tanto pela desigualdade do que MJ. Nunca um artista foi tão amado e odiado, admirado e esculachado. E é por isso que hoje, quando soube da morte do meu artista preferido, do meu ídolo, eu tive um choque. Quis chorar, mas não fiz. Quis cantar mas não cantei. Apenas fiquei assistindo Globo News das 6 e 30 da tarde até 10 da noite. Até receber a confirmação de sua morte pela CNN. Ainda não acredito que ele se foi, ainda não consigo pensar que não vou conhecer cara a cara o maior ídolo pop do universo.

E ele não precisa se preocupar tanto, sua canção love "You are not alone, I'll be here with you" cabe muito bem à situação.. Michael Jackson, meu sonho de consumo quando era negro, meu ídolo quando ficou branco. Fez clipes nunca vistos, abusou de tecnologia e de sua popularidade. Cantou com Paul, dançou com Michael Jordan....

Agora eu me pergunto "Who's bad?". You are Michael..

And you will always be in my heart...

 

Sim, eles existem

I'm sorry folks, mas eu escrevi o nome dos fulanos errado. O correto é Cesar e Sezar, e sim eles existem porque a editora da Sônia comentou que também tinha editado Cesar e Sezar, o que é um absurdo porque como dois caras com o mesmo nome só que grafados diferente, podem ter o mesmo gosto e ainda terem coragem de assina-lo juntos?

Pois é, a vida não tá fácil pra ninguém...


quarta-feira, 24 de junho de 2009

Fagocitose

Hoje eu realizei um desejo imenso desde que entrei no Catavento. Há uma hierquia que se resume em Dr S, Dr A e Dra. Sônia Lopes. Esse nome, sempre soou aos meus ouvidos como aquelas vezes que queremos lembrar onde ouvimos isso antes... Anyway, todo dia eu ficava me perguntando da onde que eu lembrava, até que depois de não chegar a lugar nenhum resolvi desistir. Foi aí que eu tive um insight!

Quando eu estudava na OEMAR, colégio católico do bairro da Saúde, eu tinha que comprar uma porrada de livros todo santo ano. Eram livros caros, no montante de 500, 600 reais. Esse esquema foi da 5ª (série na época, simplesmente 5ª) até o 1º, porque aí eu mudei de escola....Enfim, começamos a aprender biologia na 7ª,8ª, não me lembro agora, só sei que estudei os livros Bio1, Bio2 e Bio3.


Eu sempre fui uma aluna diferente, sempre prestei atenção à coisas nada a ver, nunca fui aluna exemplar. Mas uma coisa eu sempre reparava, quem escrevia os livros que eu lia. Eu sempre me perguntava se realmente aquelas pessoas existiam, tipo Cesar e Cesar, ou Sônia Lopes.... E eu nunca obtive respostas...


Até trabalhar aqui no Catavento!


Foi aí que um dia, passando pela mesa do Luiz (o educador de biologia) , eu vi o livro que eu usava no colégio. Peguei pra folhear e de repente bati o olho no nome da autora, e aí sim eu entendi porque aquele nome ficava me inquietando.

Ela, a pessoa com quem eu trabalho, e hoje, só hoje eu tive coragem de conversar com ela e dar um abraço nela, porque SIM, ela existe..


Eu sinto orgulho das pequenas coisas...

Eu falei pra ela que tudo que sei de bio foi por causa dela e que eu realmente sabia que alguém tinha escrito! Ela ficou super contente!


Essa foi a minha primeira realização!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Let's talk about luv

"Falar de amor é muito fácil"....realmente é. Sofrer e escrever, achar que a vida é injusta, que amar é mais importante do que qualquer outra coisa é facil. Difícil é tentar amar em uma época onde não há amor, ou quando há é tão condensado que só de olhar quem nem conhecemos já sentimos invejinha. Eu sinto ciúmes e tudo o mais, assumo.

Eu quero me apaixonar, eu quero namorar. Acho delicioso passar domingos abraçados assistindo televisão, comer pipoca, chocolate, coca-cola. Adoro sair de uma festa de mãos dadas, dizendo que estou cansada, quando na verdade estou ansiosa pelo que está por vir. E quando se fica horas conversando, entrelaçados, deitados na grama. Planos, eu adoro fazer planos.

Eu quero me apaixonar. O problema que eu vejo, e que a maioria das garotas vêm, é que os homens estão caminhando pela escada rolante em alta velocidade que leva para o mármore do inferno. E por quê? Porque a mulherada está foda!

Eu ouço isso do meu irmão, do meu primo, do meu pai, dos meus colegas. Nós mulheres estamos entrando em vocábulos genéricos do tipo "É tudo Puta..." "Não se pode confiar em mulher" "Mulher é isso"..e o pior de todas "Mulher é tudo igual". E nós não somos iguais.

A minha única intenção com esse post é alertar aos homens que ainda há meninas que estão dispostas, que esperam e que são merecedoras de um cara legal. Que por mais besteira que falemos somos delicadas e carentes por dentro. Falo isso não por causa da minha situação, é porque eu vejo mulheres fazendo passetas por namorados. Ou se permitindo passar por péssimos apertos para manter uma aliança no dedo.

Encontrar um cara legal está dificílimo, porque a maioria pensa que nós só sabemos zuar e que fazemos sexo casual porque gostamos ou que não nos valorizamos por sermos modernas.

Podemos até ser modernas, mas nunca seremos como os homens. Ainda temos esperança de conheer alguém, ficar com esse alguém, RECEBER uma ligação, namorar, noivar, casar, ter filhos, fazer família, e morrermos casadas.

A vida não tá fácil pra ninguém!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

MTB pra quê?

Todo santo cidadão desse mundinho de Deus vem perguntar para mim, estudante de jornalismo, o que eu acho da decisão do Supremo para a não obrigatoriedade do diploma de jornalista para exercer a profissão... E de fato nunca foi obrigatório. O que se percebe em redações de grandes veículos é um imenos número de pessoas que são recicladas há cada 6 meses, todos eles são, em sua maioria, estudantes de jornalismo. Em contrapartida alguns dos nossos melhores jornalistas não são, e nunca pensaram ser, graduados. O exercício da profissão vai além de um curso. Eu faço porque antes desses 3 anos perdidos, eu não tinha a mínima noção de como funcionava uma redação, uma televisão, um rádio. A base que eu tenho agora abre portas para uma alavancada de opções.

Ainda que não obrigado, em assessoria de imprensa já vemos esse filme há alguns anos. Não precisa ser jornalista, pode ser RP, às vezes até PP. Eu não acho, sinceramente, que as empresas fecharão as portas para aqueles que cursam incansadamente. Até porque a cada dia as empresas estão ficando mais e mais impacientes, e não vão querer ensinar um aluno de ensino médio a escrever um lead, à buscar informações, à apurar e editar. O curso continuará em voga para todos aqueles que querem aprender e entrar no mercado de trabalho com uma base boa.

Eu aprendi no curso de jornal que nem tudo são flores na hora de entrevistar. Que tem gente chata pra cassete, ignorante e arrogante. Que as perguntas que você faz nem sempre são entendidas e fica um clima péssimo quando você tenta consertar. Que não é contar uma história, e sim como contar. Que tenho que seguir as 5 perguntas básicas para uma entrevista impressa (quem, quando, onde, como e porquê) e que isso tem que estar no "abre" da matéria. Que quando você entrevista alguém por telefone não pode fazer grunhidos de aceitação (tais hum,hum) e nem cortar o que a pessoa está falando. Que na hora da televisão sua aparência conta muito e a forma como você aborda alguém pode mudar totalmente o rumo da matéria. Que editar não é fácil pra ninguém, e que entrevistar ao vivo é como um mártir em nossas vidas. Além de que se você não tem uma inteligência no mínimo boa, se não sabe discutir política, ou economia, ou futebol, ou novelas, ou fofocas, e tudo isso junto, você não se encaixa no perfil de jornalista.

Eu não me arrependo de ter escolhido a profissão que eu gosto. Me decepcionei com algumas faces do jornalismo que eu jurava que não existiam por pura ingenuidade. Tentei ser imparcial mas quanto mais eu fazia mais parte eu tomava. Já passei vergonha falando besteira e todo semestre eu fico de exame. Não sou uma aluna exemplar, mas tão pouco reclamo que fico para trás. Percebi que tenho dom para lidar com pessoas, que sou curiosa e tenho um jeito própria de sacar informações e que, principalmente, eu consigo ganhar a confiança das pessoas. Se não fosse pelo meu curso acredito que nunca iria descobrir nada disso, ou me levaria anos.

Então, se me perguntam o que eu acho da decisão do STF eu respondo que eu não me importo. Eu vou continuar no curso, eu vou continuar aprendendo e abrindo portas. Não sou um talento nato que nasceu para o exercício do jornalismo, ou seja, não adianta eu tentar ser sem um curso de graduação.

Eu li agora no UOL que o curso não vai acabar (óbvio, muito dinheiro pras faculdades) mas que vai se tornar como Moda e Culinária, cursos que não tem obrigatoriedade do diploma. Eu não faria uma comparação pífia desse jeito, mesmo porque eu zelo pelo meu curso, e digo com todas as letras que ser jornalista não é fácil.

Ainda tenho a certeza de que muitos aspirantes quebrarão a cara quando se meterem no mercado para escrever uma matéria "que qualquer um pode fazer". Quando as relações éticas e o compromisso com a verdade bater na traseira desses que acham que é fácil, nós, jornalistas, vamos assistir de camarota a deteriorização daqueles que votaram a favor dessa bobagem de diploma.

Mas confesso que ouvi muitos na faculdade dizendo que iam parar de estudar, ou desencanar da vida. Até pensei isso também, mas enquanto as empresas tiverem bom-senso, e enquanto nós tivermos paciência, essa decisão pífia passará despercebida.

Eu tenho tantas opiniões formadas sobre esse assunto que se ficasse aqui escrevendo levaria um dia inteiro, e quando relesse mudaria algumas coisas.

Ser jornalista não é apenas um curso, é um amor à investigação, você recebe pouco (muito pouco), trabalha muito, sobre pressão, sobre xingamentos, finais de semana, madrugadas, sem folga...Você chora, se estressa, manda a merda..Mas quando vê seu trabalho públicado, e vê pessoas comuns lendo ou vendo ou ouvindo o que você tem a dizer todo o ódio pelo trabalho vai embora, você se sente no céu e respira aliviado por ter escolhido a profissão que sempre quis.

Diploma ou não diploma, eis a questão?

Para mim não mudará nada, vou continuar na luta da graduação, quero estar preparada e obter sucesso em menos tempo do que a maioria dos pseudos-jornalistas.

Não é um pedaço de papel que vai me fazer desistir de ser o que sou, de aprender, de me aventurar.....Mas falando sinceramente, já paguei três anos de faculdade, não vou desistir agora!!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Enquanto o JUCA ficou pra lá....

Meu feriadão foi extremamente produtivo. Foi delicioso, mesmo tendo trabalho na sexta feira e e não ter ido no JUCA. Na quarta fiquei em casa pois estava cansadíssima...Na quinta fui na balada Gambiarra já postada anteriormente. Foi divertido pacas e ao mesmo tempo sufocante pela quantidade de pessoas que tinha la dentro.

Sexta fui no Sushi dos Solteiros... Fui eu, Flavinho, Primo, Tice e Cinthya. Bebemos duas garrafas de saquê, mais as caipirinhas e a cerveja e comemos como se pûdessemos ficar anos sem comer de novo. Depois da conta, depois de estarmos pobres e tristes de barriga cheia fomos para a casa do Flavinho ouvir música, conversar e rachar o bico. E assim ficamos, vendo vídeos no Youtube até quase 6 horas da manhã...

Sábado, encontrei um "pessoal" e me diverti muito. Aliás, sábado marcou muito a música "The way you make me feel", do Michael....hihihi piadinha interna.

Domingo fui na parada gay com a minha mãe, e ficamos bebendo saquê (a bebida do feriado), cerveja e vendo a banda passar. Encontrei algumas amigas, fui chavecada por outras gatinhas e por incrível que pareça fui chavecada por um árabe. Claro que o nome dele era Mohamed, ele ficou falando de mim para a minha mãe que estava do lado, e como ele era aceitável até dei meu telefone. Ele já me ligou e já trocamos várias mensagens. Pra variar ele faz faculdade de Direito e me pediu em namoro hoje, sendo que eu nunca beijei o cara....Rachei o bico....Eu e D. marilda fomos almoçar em uma cantina italiana, matamos nossa fome e encontramos meu primo Duda e seu amigo Rodrigo. Fomos pra casa de um casal amigo deles e por coincidência descobrimos que o dono do apê maravilhoso trabalhava com o meu irmão....

Fomos pra casa, eu dormi antes das 8 da noite, acordei pouco depois sem sono. Minha mãe me comprou o livro "The Host" em inglês e estou esperando a fila andar (ainda tenho 3 na frente) para me deliciar com a escrita da autora.

Mas eu vou dizer, produzi como nunca antes!!

sábado, 13 de junho de 2009

Kiss me

The way you make me feel...You really turn me on!! 

Beijos, beijos, beijos, beijos...apaixonados! Um mais calminho, de repente a confusão de línguas e de um momento para o outro a troca de abraços. Pêlos se arrepiam pelo toque de um braço que tenta com todas as forças entrar dentro do corpo do outro. Como se tudo não passasse de uma passagem para o interior de você, ou dela, ou dele. 

Beijo, daquele que demora pra sair, que enrola, você pensa, você reflete, você discute consigo, e de repente beija. Beijo depois de carícias que você finge que não estão acontecendo, ou que não está sentindo aquele choque elétrico que passa pelos vasos sanguínios e a quele calor que sobe nas bochechas, nuca e pescoço. Você tenta disfarçar, bebe uma cerveja, acende um cigarro, canta, muda de assunto...mas as suas bochechas continuam latejando, e seu corpo começa a responder involuntariamente aos carinhos. Sua cabeça pende para onde está a mão carinhosa, e você fecha os olhos para tentar guardar essa sensação única. E aí beijou-se!

E dos beijos vêm os chamegos e dos chamegos vêm a euforia da euforia vem a vontade de tirar a roupa e dessa vontade vem o prazer de corpos diferentes tentando ser um só... Beijou-se...

Enquanto os beijos são permitidos temos mesmo é que aproveitá-los. Beijar um, doi, três, ou uma duas três vezes a mesma pessoa. Ser feliz, ao menos uma vez, amando ou curtindo..

Trair não. Não acho que seja justo....Se quer fazer então não iluda ninguém...

Deixe as ilusões aos beijos apaixonados nesse dia de Santo Antônio!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Total Eclipse of the heart

Ontem eu estava totalmente de bode. Sem vontade de fazer absolutamente nada a não ser ficar em casa confabulando sobre as peripécias da minha vida bandida. Eu adoraria estar com algum "peludo" ao meu lado, mas nem tudo são flores na vida. De qualquer forma fui para o aniversário da minha querida amiga de mil anos, Priscilla. Primeiro me foi dito que o lugar era gay, ou seja, eu fui de calça jeans e blusa branca, colar, pulseiras, maquiagem....Tudo para deixar bem claro que eu não sou do "babado"... Nem estava tão arrumada, na verdade até simples demais.

Convenci a madre superiora a me deixar ir de carro e fui pra casa da Pri. Ela não estava lá, fiquei esperando uns minutos até ela chegar. Papo vai, papo vem, ela foi pro banheiro tomar banho e eu fiquei com a irmã dela rachando o bico assistindo Terça Insana no Yutubiu! Daí fomos pra tal "balada".

Não era gay, não era mulambenta e tinha muita gente bonita (assim pensei no começo). Chama Gambiarra e fica no centro, perto do metrô Anhagabaú. O espaço é lindíssimo, são várias pistas, mais buffet, mais sala para casais. Enfim....Muita coisa e não e caro. O única problema é que nós chegamos 11 horas, estava sensacional, vazio, a gente podia dançar, circular, dar risada. Quando deu 1h era impossível sair do lugar, e aí eu não aguentei muito tempo, tive que ir pra casa.

Eu estava crente que ia encontrar algum gatinho pra me levar pra salinha dos namorados, mas todos os três que deram em cima de mim pegaram outros homens depois. E eu dei Graças por não ter pêgo nenhum deles.

Saí de lá com exatos três reais para comer um hot-dog que não valia tudo isso. O melhor de tudo foi que eu estava em companhia daqueles que literalmente cresceram comigo: Fernanda, Erich, Dafne, Priscilla, Bruno, Mariana, Brotto, Marcela e mais alguns agregados... Isso sim valeu pela noite toda! E claro, tocou Total Eclipe of The Heart (and I need you all tonight, and I need you more than never, and if you only hold me thigh, ndjadfjafoua forever...(..) I don't know what to do, I'm always in the dark, jadhanfnruanf...I really need you tonight!!!) Do you ever really love me, Bum Chacalaca, entre outras pérolas estrangeiras....

Adoro!

Meu primo da Bahia chegou em casa hoje, do nada! Veio com um casal de amigos, vou ver se consigo curtí-lo um pouco antes de ir embora!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Booooota

Você conheceu,
você ficou junto,
você criou esperanças,
enquanto você esperava,
e de nada adiantava,
o que aconteceu??

B O T A

Você está numa festa,
você olhou pra ele,
ele pra você,
você sorriu pra ele,
ele pra você,
você esperou por ele
e ele pegou outra mina...

B O T A

Você finge que não liga,
que é moderna,
que está tudo bem,
que é independente,
e o mais importante,
auto-suficiente,
ainda assim é sexta feira,
mas ele não liga...

B O T A

Você está junto,
você ama,
é amada,
faz sexo loucamente,
juras de amor,
presentes,
chocolates,
lingeries,
anos de convivência,
ele enjoa,
e você?

B O T A

"The quick" está tão presente em nossas vidas que se pararmos pra pensar levamos mais chutes do que acertamos o gol. Eu pelo menos sou assim. Nas minhas contas, essas feitas enquanto eu estou dentro do ônibus e vejo um casal apaixonado, percebo que a quantidade de botas que eu já tomei não chegam a ser menores do que a quantidade de acertos. Em realidade acho que dei mais valor às minhas botas do que aos meus "you win mothefucka". E é aí que erramos.

Eu, você, nós, vós, eles...Erramos por isso, porque achamos muito mais interessante contar que levamos um chute, ou um fora do que nos gabar pelo super gatinho que conhecemos. Eu nunca esqueço o "na traaaaaaaaaave" que tomei de um negão imenso no Teatro Mars. Foi tão fenomenal - e o meu xaveco tão baixo - que toda vez que penso em chegar em alguém me vem esse dia na cabeça. Quando alguém me pergunta qual foi a melhor "pegada" eu preciso de alguns segundos para conversar comigo e colocar em uma balança. Agora se me perguntam qual foi a melhor "quicada" eu nem preciso pensar. A mais vergonhosa foi a do negão, a mais dolorida foi a de um namorado por aí....

O mais engraçado é que eu superei todas as minhas botas. Hoje em dia, se fico com alguém e não vinga eu mesmo assumo que tomei bota. Minhas amigas acham que eu sou fria, que não corro atrás, que sou uma pessoa acomodada. A verdade é que eu não me importo com os foras que levo contanto que eu tenha um FGTS razolável. Compensa muito mais pensar positivamente na pegada da festa, por mais limitada e curta que fosse, do que pensar na mesma pegada que não me ligou na semana seguinte. Assim eu choro menos, me preocupo menos, curto mais e passo o ponto mais rápido.

Pouco me importa se ele está com vontade de sumir ou quer um tempo. Primeiro: eu conheci o cidadão de Deus no dia, por mais que conversemos horas ainda assim vou apenas ouvir o que ele tem de bom.... Mesmo que saia mais algumas vezes vou continuar com a mesma impressão, agora vou simplesmente chorar rios só porque ele não quer ficar comigo mais??? Deus que me livre e me guarde, e me pegue...

Eu sou uma pessoa totalmente apaixonada, se curto, curto e ponto final. Mas se levo uma de alguém que mal conheço eu acabo dando risada...Pior seria se fosse como muitas que me apaixono na primeira, me entrego na segunda e corto meus pulsos com faca cega (by Mir) na terceira e saio falando que minha vida é um lixo..

Só falo isso porque já fui o completo oposto do que sou hoje. Já dei minha cara a tapa e coloquei minhas mãos no fogo por quem eu mal conhecia...Já chorei de tristeza.

Things change..... 

Estou de braços abertos, coração ao alto, sorriso no rosto - sempre escovado - e lindo, aquele olhar de quem quer curtir, aquele papo de boa moça...

E sim, não me importo em levar botas....Contanto que eu dê risada de tudo isso depois...

E viva o feriado chuvoso!!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Gum with Banana

Ontem fui na minha primeira Micareta. Micareta mesmo, daquelas de abadás e milhares de pessoas. Fui no Nana Fest...Fui porque nunca tinha ido, porque todas as minhas amigas foram, porque eu devia isso a mim mesma, porque eu falava de micaretas sem saber o que eram...Fui pela primeira vez....E última!

O clima é de festa, todo mundo muito feliz. Bebemos no estacionamento como se não houvesse amanhã, e de fato não há. Já entrei pra lá de baguidá. Os homens chegam em você, chegam né, tropeçam em você como ogros...Te abraçam, você tenta se desvencilhar, eles te seguram, são mais fortes que você, puxam sua cabeça e metem a língua nojenta deles dentro da sua boca. Como você não está esperando por isso, não tem tempo pra fechá-las e quando vê está beijando na boca de um cara que poderia, facilmente, estar abusando sexualmente de você. Nessa brincadeira idiota eu nem sei em quantos Maníacos da Micareta eu fui pega. Beijar beijar mesmo foram em apenas 2, que eu realmente parei pra conversar. Por isso não sei quantos foram. Só sei que juntando todos não dá um beijo que preste.

Outro problema é a roupa igual. Você se perdeu...fudeu!! Não vai encontrar seus amigos nunca mais. As meninas todas estilizaram seus abadás, quando mais curto melhor para algumas. Uns homens horrorosos que devem se sentir muito bem em um ambiente de gente feia. Umas tiazonhas que pararam no tempo e deixaram passar os namorados que poderiam virar maridos e filhos e etc. Curtiam como jovens adolescentes. O que pra mim tá beleza, mas não é a "cara" delas.

Vi meninas chorando por meninos de lá, que conheceram lá e que tiveram a falsa e pífia esperança de poder torná-los namorados. Chorando...

A música valeu, a animação é muito boa, os sorrisos. Mas não é um ambiente em que você poderia ir namorando, e sozinho. Não dá, para as mulheres é impossível. Se o homem não for tão "bonito" pode até ser que a loucas micareteiras deixem passar em branco.

Camarote talvez seja mais interessante.

Mas agora eu posso contar das micaretas e posso dizer que já fui em uma, que curti mas que tenho muitas reclamações e que gente bonita não existe em lugar assim. São mais pessoas que não tem auto-estima ou acham que não conseguiriam pegar alguém em um ambiente comum..

Claro, há aqueles que curtem a experiência. Tem louco pra tudo!
Só iria de novo se me pagassem, e se o convite fosse tentador. Gastar 60 reais ou mais pra isso aí, sem ser Carnaval...Nem morta!
Sem falar no meu anel, dado pelo Neguxo, e que eu prezo tanto e que amava...e foi levado por um louco infantil e brocha que ao pegar no meu braço -sem perissão - deslizou sua mão nojenta, de masturbador de catálogo de sutiã, na minha mão, levando assim o meu anel, que eu cuidei durante meses com carinho e que agora nem tenho coragem de contar pro Neguxo que o perdi assim, tão ridiculamente!!
Nem morta!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Have Faith

- Eu tenho fé, mas sinceramente não acredito que um cajado abriu o Mar Vermelho...
- Eu acredito.
- Nem que Deus criou o mundo em 7 dias...
- E você quer que eu acredite que foi uma explosão que criou?
- Isso é ciência ué...
- Mas VOCÊ acredita, então, que de uma explosão surgiu tudo?!
- Ah, acho mais provável....Eu ainda acho que Jesus tomou uns lexotans e por isso ressucitou - em tom de piada.
- Há, e que Santo Antônio vai fazer você casar?
- Eu só não creio que um cajado abriu o Mar Vermelho....
- Tá, então foi uma explosão...

Esse diálogo surgiu enquanto eu tomava um sol nos meus 15 minutos de intervalo. Surgiu como se fosse a conversa mais normal do mundo, sem piadinhas ácidas. Um diálogo entre uma crente e uma pseudo atéia.

Interessante perceber que a ciência se confunde com religião, e que a fé é presente em ambas. Claro, para acreditar na teoria do Big Bang é preciso muito raciocínio lógico e perspicácia. Enquanto para acreditar na maçã mordida basta ler, aceitar, e repassar.... A Fé!

A f(é)licidade de ser sexta feira e amanhã ser sabadão de folga.....e gripe.
A f(é)rocidade de querer que o semestre acabe no azul.
A f(é)rtilidade de pensamentos que vem e vai em uma velocidade estonteante.
A "f(é)lacidade" de querer aprontar com quem não conheço.

A fé de imaginar que e alguns dias o Santo Antônio de milhares de desesperadas vai estar amarrado de ponta cabeça aos pés das camas que acumulam mofo...Ou as crianças roubadas dos braços do santo para que uma chantagem apelativa tenha como finalidade o encontro de um amor.

A fé no amor. Naquele que morreu há anos, quando a sexualidade veio à tona, e a facilidade de encontrar algum pé de meia tornou-se banal. A fé na sexualidade que graças ao passar dos anos pode ser aproveitada, vivenciada, e tornar um vício. A fé no vício que é a desculpa perfeita para quem não sabe aonde culpar os descompassos da vida. A fé na vida que te faz querer viver o hoje todos os dias para que quando acabe não seja em vão. A fé no vão entre povos, que faz com que sejamos cada vez mais preconceitusos. A fé no preconceito que nós faz sentir melhor que outros. A fé nos outros que aprendemos a valorizar mas que na verdade queremos que se ferrem sozinhos. A fé na solidão que faz com que façamos reflexões sobre a vida e sobre o amor. A fé no amor.

A fé em amar e ser amada.... Em envelhecer junto aos braços de quem um dia te viu desabrochar. A fé no primeiro amor.

A fé mais esquecida!!!

PS: Para comentar é só clicar em "n" latidos.....Até os físicos se confundem!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Depois da Tempestade!!

Trabalhar lá tem ótimas compensações...A primeira são os funcionários que são engraçadíssimos, outra é o café do meu lado, e claro, as visitas que acompanho. Ontem foi Bárbara Gancia, colunista da Folha / jornalista da Band News FM. A mulher é mais louca que eu bêbada, chegou, não me perguntou nada, ligou o gravador e saiu perguntando pra geral. Eu rachei o bico com algumas tiradas dela, inclusive fiquei super orgulhosa do "meu" espaço quando ela disse que nunca tinha visto nada assim no mundo. Ainda disse "Só essa parte de astronomia é muito mais interessante do que todo o planetário do Ibirapuera junto"...Infelizmente ela não conseguiu ver tudo, mas quinta ela está de volta pra participar do Prevenindo a Gravidez Juvenil e a Nanotecnologia.

Se antes de ontem eu não trabalhei, ontem eu comi o pão embolorado. Mas tudo bem, eu prefiro muito mais trabalho trabalho trabalho do que marasmo..

E falando nisso...O Mr. Lawyer me ligou ontem....Lá pra umas 11 horas, ficamos minutos imensos no telefone (16"11') e combinamos de sair. Infelizmente ficamos naquele "A gente vai se falando..", e eu nunca sei se nessa situação eu devo ligar ou esperar que ele ligue...Vou tentar colocar créditos no meu infeliz celular de pobre!!

.O povo tem a força, precisa resistir, se eles lá não fazem nada, faremos tudo daqui!.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Quando os sinais dizem não, mas você diz sim!!

Incrível.....Só isso que eu tenho a dizer...

Não fiz praticamente nada no trabalho ontem, tem dias que quase morro, tem outros que também...só que de sono. Estava lá fazendo o pouco que tinha quando meu celular vibrou. Eu quase nunca recebo msg então pensei "com certeza é a VIVO tentando me empurrar alguma promoção", e nem vi o recado. Depois de uns 15 minutos eu decidi ver...e pra minha surpresa era o Mr. Lawyer. Claro que eu quase caí dura pra trás e teclei uma resposta. Quando estava aquele envelopinho na tela e a mensagem "enviando" eu respirei aliviada... Até que apareceu aquela outra msg "créditos insuficientes"...Quase engasguei com meu respiro de "alívio" que ainda estava pela metade.

Liguei na VIVO pra tentar colocar mais créditos, só que na hora de teclar o "2" para "Master Card" começava um chiado que não parava nunca... Tentei mais umas 10 vezes, sem brincadeira, e o máximo que eu consegui foi ver que meu cartão não tinha sido liberado..

Tudo bem, pensei....Eu passo na loja da VIVO da Metô e tá tudo sérgio....Cheguei na Metodista fui direto pra lá, só que a VIVO estava sem sistema, e mesmo se estivesse funcionando só aceitava Visa.... Eu juro que fui até o banco 24 horas tentar tirar dinheiro, quando cheguei lá o Banco do Brasil não estava cadastrado..Mas eu tinha 10 reais na carteira, fui tentar comprar 6 reais, só que os cartões não tinham chêgo essa semana...

Ou seja, lei de Murphy!

Cheguei no laboratório de rádio e resolvi ligar, pelo menos eu dava algum sinal. O fiz, ele atendeu, perguntei se estava tudo bem, expliquei que não pude responder a msg e ele disse que estava em aula e que logo menos me ligaria..

Moral da história??
Ele não ligou..

Eu não deveria ter ligado...

Fuck!